sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Despertando a consciência do feminino para entender as dores físicas e espirituais.


      Estou há bastante tempo tentando escrever porém, nenhum tema me parecia muito importante dentro do que eu estava vivendo. Mas uma questão estava sendo despertada no meu íntimo.

        Com ovários policísticos e questões ligadas ao feminino fui começando a perceber a importância de voltar a minha essência com a aceitação do sagrado feminino. A princípio parecia algo meio sem sentido, mas com o tempo fui entendendo o quão grave é a repressão do feminino na nossa sociedade. E como vivemos em uma sociedade que reprime a verdadeira essência, as percepções e sensibilidade genuína da mulher. É algo muito sutil, mas muito doloroso se formos observar isso com verdade.

       A intuição, a conexão com os elementos da natureza, a sensibilidade para as artes, música e coisas que nesse mundo, onde tudo é lógico e objetivo, desvaloriza e menospreza toda essa sensibilidade.
      Somos ensinadas a sermos comportadas, a reprimir nossas vontades e desejos, nossa intuição e tudo relacionado as vontades mais genuínas da nossa essência feminina.

      Agora consigo perceber claramente o medo de lidar com essas questões, como se fosse algo perigoso. Acredito que é algo que permeia o nosso inconsciente coletivo, pois de alguma maneira “lembrarmos” que as mulheres que se permitiram entrar em contato com seu sagrado feminino e o manifestaram, sofreram as consequências, sendo queimadas, mortas e tratadas como loucas e desequilibradas.

      Então de geração em geração vamos vivendo de forma reprimida e submissa aos conceitos e percepções “seguras” que os homens por serem seres “superiores” criaram para nós (uma maneira de nos manter sobre controle).

        Mas isso só conseguiu nos afastar da nossa essência e liberdade, não deixando nosso coração e nossa energia vibrar verdadeiramente, como um pássaro preso na gaiola,  pois se entrarmos em contato com nossa essência perceberemos que somos seres muito livres e cheias de vida (que se esvazia para não sofrermos tanto).


       Esse afastamento adoece, dilacera nossa alma e corpo. Depressão, transtornos femininos, falta de memória, apatia, tristezas sem motivo e uma constate infelicidade que bate na porta de tempos em tempos.

       E então como perceber e nos reconectar com essa essência, energia feminina?

       Como voltar a acreditar que é seguro resgatar nosso sagrado feminino?

      Acredito eu que nada nessa vida é seguro, mas posso dizer que faz muito mais sentido viver nessa insegurança e “insanidade” do que permanecer nessa estagnação de energia, repressão e tristeza basal...que sempre nos acompanha como uma sombra, por estarmos distantes da nossa verdadeira essência e real missão nesse planeta que está tão doente por falta do feminino como nós estamos (somos o microcosmo dentro do macrocosmo – reflexos um do outro: O que está dentro, está fora).
       
       Sugiro com esse texto que você também olhe para o seu feminino, veja o quanto ele precisa ser cuidado e observado, mesmo que você seja um homem, observe o quanto você reprime o seu sagrado feminino ou permite e compactua para que as mulheres que participam da sua vida reprimam seu sagrado feminino.

       Vocês homens também são responsáveis por esse reequilíbrio! Todos somos! (Todos somos UM)


-------------------------------------------
Foto retirada do blog:
http://amorascompimenta.blogspot.com.br/2014/12/sagrado-feminino.html